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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Os melhores pontos de mergulho do Brasil

Conheça os destinos top do país, que atraem gente de todo o planeta, e abuse das nadadeiras


O Brasil é um dos melhores lugares do mundo para o mergulho. A temperatura da água, a abundância de vida, sendo muitas delas exclusivas do território nacional, a transparência da água, a grande concentração de naufrágios – coisa que atrai muitos praticantes – e o acesso facilitado às praias levam gente de todo o planeta a fazer as malas para curtir as belezas do mundo subaquático brasileiro. Conheça os melhores pontos de mergulho do país.




Fernando de Noronha (PE)
Descoberto em 1503, o arquipélago conta com 21 ilhas e é considerado o melhor destino de mergulho do Brasil. Não à toa. A visibilidade na região chega a 50 m em todas as direções. As águas são quentes, em torno dos 27ºC, por conta de uma corrente oceânica vinda da África. 
Além de peixes como o frade, o bodião, o cirurgião e a barracuda, é possível ver na região arraias, tartarugas, moreias e tubarões, além dos golfinhos-rotadores, única espécie que dá giros no ar antes de mergulhar na água. São mais de 230 espécies de peixes e 15 de corais. Noronha também abriga a Corveta V17, navio de guerra naufragado, ainda relativamente intacto, que fica a 60 m de profundidade. Não é para iniciantes, mas o mergulho é tido como um dos melhores do mundo. Entre os pontos mais legais para a prática estão a Caverna da Sapata, a Laje Dois Irmãos, as Pedras Secas, as Cagarras, o Buraco do Inferno, o Buraco das Cabras e o Cabeço Submarino.


Abrolhos (BA)
Formado por cinco ilhotas distantes  75 km da costa do litoral sul da Bahia, Abrolhos é protegido desde 1983 e con siderado um dos parques marinhos mais importantes do mundo. Uma das grandes vantagens de Abrolhos é a temperatura da água, bastante agradável o ano todo, variando entre 20ºC e 28ºC, e a visibilidade, que vai de      10 m a 30 m, dependendo da sua localização. A desvantagem é a fina areia do fundo. Quem está iniciando cos tuma levantar bastante suspensão, o que torna a água “suja”. Uma das coisas que atraem os mergulhado res são os corais. Das 16 espécies da re gião,  seis são endêmicas, isto é, exclusivas de águas baianas, como o co ral-cérebro, que lembra o cé­rebro humano.                  A outra grande atração são as baleias-jubarte, que migram da Antártida para águas mais quen tes para terem os seus filhotes. Elas podem ser vistas de julho a novembro. Há, em Abrolhos, alguns naufrágios, como o Rosalinda, que foi a pique em 1939. 


Cabo Frio e Arraial do Cabo (RJ)
Não é por acaso que a cidade carioca recebeu o nome de Cabo Frio. Assim como Arraial, Cabo Frio está numa zona de ressurgência, quando correntes geladas de grandes profundezas chegam, ou ressurge, à superfície. Por isso, a temperatura da água naquela região varia entre 15ºC e 22ºC, podendo chegar a 9ºC. Além de peixes de água fria, é comum ver por ali cavalos-marinhos. A Enseada das Paredes é um dos pontos mais procurados por abrigar grandes fendas com peixes vistos apenas ali.  A profundidade vai dos 20 m aos 40 m.



Guarapari (ES) 
Abriga a mais rica diversidade de peixes de recife do Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de Ictiologia. Seus três pontos de mergulho mais famosos são as Ilhas Rasas, a Ilha Escalvada e as Três Ilhas. Além disso, o costão rochoso permite descer entre 4 m e 25 m. A visibilidade fica entre 8 m e 15 m, mas, de janeiro a abril, pode superar os 30 m por causa das águas mais claras. 
A região conta, ainda, com naufrágios, entre eles o Victory 8B, navio que foi afundado como parte do projeto Recifes Artificiais Marinhos do Espírito Santo para criar o maior recife artificial da América Latina e hoje se transformou num imenso santuário de peixes.



Laje de Santos (SP)
Criado em 1993, o Parque Estadual Marinho da Laje de Santos é o primeiro parque marinho do Estado de São Paulo. Os paredões submersos chegam a 33 m de profundidade, que permitem mergulhos mais simples, para quem está começando, e mais profundos, para quem já tem bastante prática. Com 550 m de comprimento e 183 m de largura, tem tartarugas, garoupas, bodiões e cações entre os seus moradores. Mas a principal atração ocorre entre os meses de maio e setembro, quando as arraias-jamanta (também chamadas de manta) passam pelo local. Imensas, elas chegam a pesar mais de uma tonelada. A visibilidade gira em torno de 20 m. Não é permitido mergulhar com luvas.





Parati e Angra dos Reis (RJ)
Parati é considerada por muitos a capital do mergulho, pois é onde ocorre grande parte dos check-outs dos cursos da região sudeste, especialmente de São Paulo. A região tem águas calmas e límpidas. As pedras formam tocas, onde vivem os peixes maiores, como garoupas e badejos, e perto delas se concentram dezenas de pequenos peixes coloridos. Arraias, caranguejos, estrelas-do-mar e tartarugas também são vistos com frequência. Um ponto negativo é que a visibilidade varia muito de acordo com o tempo. Se for escolher uma data para mergulhar, opte pelo verão, pois as águas estão com melhor visibilidade, apesar das chuvas constantes.
A baía de Angra, que abriga 365 ilhas (de pequenas a maiores, como é o caso de Ilha Grande) e onde Parati está localizada, tem mais de 50 pontos de mergulho e é um dos melhores destinos para quem está começando, pois as águas são bastante calmas. A temperatura da água gira em torno dos 20ºC.





Recife (PE) 
Conhecida como a Capital dos Naufrágios, Recife abriga mais de 25 navios afundados, alguns com mais de cem anos, e outros afundados recentemente especialmente para o turismo. Mas para esse tipo de mergulho é preciso fazer um curso de especialização, visto que o certificado do curso básico não credencia o mergulhador para visitar naufrágios. Com águas quentes o ano inteiro, em torno dos 28ºC, a região tem visibilidade de 20 m, e muita vida marinha em torno dos navios. 


Bonito (MS)
Não, não é preciso estar no mar para ver uma variedade incrível de peixes.  Você também pode estar em águas doces para apreciar a beleza subaquá tica. 
Bonito, no Mato Grosso do Sul, é um dos melhores points do país para mergulho em caverna, mas é para quem tem mais experiência. As águas, tão cristalinas e tranquilas que lembram uma piscina, ganharam essa limpidez devido à grande concentração de calcário. É possível fa zer mergulhos de até 18 m em cavernas, como na gruta Mimoso, que tem uma variedade de formações no teto e nas paredes, assim como estalactites, e conta com o Salão dos Cones, com formações calcárias de cerca de 8 m de altura. Mergulhar em Bonito é se sentir em um aquário gigante, cercado de dourados, pacus e outros.









Por Lygia Haydée
Fonte: sportlife.terra.com.br

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